O 2º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado durante a 21ª semana epidemiológica do Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue (SisPNCD), divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Oliveira, aponta que o município apresentou um percentual de 2,6% no índice de infestação predial do mosquito transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya. Os dados foram obtidos no período de 22 a 26 de maio pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
O resultado é considerado de médio risco com relação à transmissão das doenças causada pelo Aedes aegypti. O 1º LIRAa, realizado em janeiro deste ano, apresentou índice de infestação predial de 6.2, considerado alto. O Ministério da Saúde classifica os dados em três categorias: até 1% o nível é satisfatório, de 1% a 3,9% a situação é de alerta, superior a 4% há risco de surto de dengue.
O relatório técnico apontou que foram encontradas amostras positivas em vários pontos da cidade, diferentemente do 1º LIRAa, em que a maior incidência de focos do mosquito estava nos bairros Santo Antônio, Rosário, Oscar de Faria Lobato, Cyntia, Elias Raimundo, São Geraldo, Aparecida e João Paulo II. Agora a infestação está de forma igualitária. Foram inspecionados 898 imóveis em 48 localidades da região urbana de Oliveira e constatado que os criadouros do mosquito de amostras positivas são pratinhos de vasos de planta – Tipo B, lixos domésticos (latas e recipientes plásticos) – Tipo D2 e tonéis e caixas d’água em nível do solo – Tipo A2.
O LIRAa é o mapeamento que identifica os criadouros predominantes e a situação de infestação no município. O levantamento permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas. Por isso, a partir do resultado do LIRAa, a Secretaria Municipal de Saúde está adotando uma série de providências para intensificar as ações de prevenção, controle e combate à dengue.
“É fundamental a colaboração da população na eliminação de depósitos que possam acumular água parada e servir de depósito para os ovos do mosquito, pois é a melhor estratégia para evitar a transmissão da dengue, febre chikungunya e zika vírus”, lembra Célio Damasceno, diretor da Vigilância Epidemiológica de Oliveira.
Comments