Matéria publicada pelo site g1 Centro-Oeste de Minas e compartilhada nas redes sociais, orienta consumidores sobre como identificar sabão em pó falsificado. Desde 2021, mais de 700 toneladas do produto, falsificado e embalado com a marca OMO, foram apreendidas pelas Polícias Militar e Civil nas cidades de Divinópolis, Oliveira, Pará de Minas, São Gonçalo do Pará e Nova Serrana, todas na região Centro-Oeste do estado.
De acordo com o Procon, órgão de defesa do consumidor, apesar dos produtos falsificados parecerem originais, algumas características revelam a fraude: caixas mal vedadas, causando vazamento do produto; o lacre da caixa facilmente aberto; resíduos no fechamento do lacre; embalagem fechada com cola quente; erros ortográficos e má impressão na embalagem; datas de produção e validade e código de identificação do lote não grafados em alto-relevo; granulagem do produto grossa e baixa produção de espuma.
A primeira apreensão foi realizada em junho de 2021 em uma fábrica clandestina na cidade de Nova Serrana. Em fevereiro de 2022, outras fábricas foram desativadas em Pará de Minas, São Gonçalo do Pará e Divinópolis. Em Oliveira, na manhã de 28 de julho de 2022, a Polícia Militar localizou um galpão no Distrito Industrial Demerval Chagas Almeida, em que funcionava uma fábrica clandestina com indícios de falsificação de sabão em pó. A indústria foi fechada. Cerca de seis toneladas de sabão e uma grande quantidade de embalagens falsificadas com a marca OMO foram apreendidas. Duas pessoas, uma de Oliveira e outra de Nova Serrana, suspeitas de serem administradoras do local, foram presas.
A mais recente apreensão aconteceu no dia 14 de abril deste ano, quando18 toneladas de sabão sem identificação, embalagens e cola eram transportadas em um caminhão que tombou na Rodovia BR-262, em Nova Serrana.
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