Episódio mostra cuidados requeridos com caixas fechadas
Presença do animal só foi percebida pela médica.
Um fato inusitado ocorreu com a médica oliveirense Gilma de Fátima, na tarde de segunda-feira (26), quando ela encontrou um filhote de cobra preso por uma fita adesiva à embalagem de uma encomenda, com padronização de cores parecida com a de uma cobra-coral.
A médica, que havia comprado toalhas descartáveis de mesa pela internet, só percebeu a cobra ao tentar cortar, com uma tesoura, a fita adesiva que lacrava a embalagem. O animal, que estava vivo, foi retirado por Gilma e seu marido e solto em uma área de mata. À reportagem do portal g1 a médica disse: "Eu me aproximei com o rosto para cortar o durex. Então poderia ter sido picada. Foi um risco grande".
A empresa que vendeu o produto enviou nota ao g1 em que lamenta o ocorrido e explica não ter condições de informar em que momento o réptil se alojou embaixo da fita adesiva. A fornecedora afirmou ter a certeza de que não foi nas suas dependências e que o produto passou por transportadoras contratadas pela Shopee.
Também em entrevista ao g1, o biólogo e doutor em zoologia Henrique Costa explicou que se trata de uma falsa cobra-coral. Segundo ele, a barriga branca do animal é uma característica que não aparece em nenhuma das 38 espécies de cobras-corais verdadeiras existentes no Brasil. O biólogo recomenda que se avistada uma cobra, a pessoa não deve matar o animal e sim chamar o IBAMA, Corpo de Bombeiros ou Polícia Ambiental para fazer a sua captura de forma segura.
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