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Dengue e limpeza pública preocupam vereadores


Prefeitura de Oliveira

Vereadores dizem que capina é feita, mas material não é recolhido.

 

O aumento do número de casos de dengue notificados e confirmados em Oliveira e a situação da limpeza pública da cidade, especialmente em relação ao recolhimento do lixo, foram assuntos abordados por vereadores durante a reunião da Câmara Municipal realizada na segunda-feira (05). Parlamentares que participaram dos debates comentaram a grande quantidade de mato em diversas ruas, principalmente nos bairros, o que tem contribuído para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças características dessa época do ano, quando o clima é mais quente e chuvoso.


Sirley Clécio da Silveira (PDT) falou de sua preocupação com a limpeza da cidade pela maneira como o lixo está sendo tratado. Para ele, depois que passou a ser feito o transbordo do lixo, a situação está ficando cada vez pior, porque uma parte do material, como restos de móveis, de construção e demolição não são recolhidos, ficando em lotes vagos e nas esquinas de diversas ruas. O vereador disse não haver nenhuma política pública municipal para resolver essa situação, e em consequência surgem os casos de dengue, com 14 deles confirmados. Sirley Clécio destacou que o aparecimento da doença está relacionado com a limpeza pública, salientando que se o Executivo continuar tratando o assunto com amadorismo, todo ano o problema vai acontecer.


Na avaliação de André Luiz da Silva (PODE) não se deve jogar toda a responsabilidade dos casos de dengue no poder público. Ele disse que a população foi alertada a respeito de mais casos de infecções neste ano. Argumentou que os agentes de combate a endemias são bons profissionais, mas não recebem condições necessárias para realizar um trabalho mais efetivo. André revelou já ter pedido à prefeita Cristine Lasmar (MDB) para aumentar o orçamento do setor de zoonoses, não só pela dengue, mas por outras doenças, como a leishmaniose


Gilmar Sebastião Cândido (PODE) falou da presença de mato em toda a cidade, comentando que a Prefeitura não tem organização e planejamento, pois faz a capina em alguns bairros, mas não recolhe o mato arrancado. Cleyton Murilo da Silva (PDT) foi outro que disse que as ruas e diversos terrenos da própria Prefeitura estão tomados de mato. Falou também que restos de construção, de eletrodomésticos e móveis não são recolhidos. O resultado disso é o aumento de casos de dengue, que, em comparação com 2023, já registra um aumento da doença.


Para Antônio Ananias de Sousa (MDB) a cidade está enfrentando um sério problema relacionado à limpeza pública, razão pela qual apresentou um requerimento pedindo capina, limpeza e tapa-buracos em todos os bairros da cidade. De acordo com ele, não existe nenhum bairro que não esteja cheio de mato e buracos nas ruas. O vereador Reinaldo Correa dos Santos (PSD) disse não entender a situação do lixo no município, já tendo feito o pedido de uma audiência pública para discutir o assunto, principalmente os descartes irregulares.

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