Prefeitura de Oliveira
Estacionamento da cooperativa já recebe carretas e caminhões, mas adesão ainda é pequena.
Aconteceu no domingo (5), na sede da Cooperativa dos Amigos Transportadores Rodoviários de Oliveira (COOPERATRO) a celebração de uma missa e a bênção do local. O evento representou a entrega oficial do terreno cedido pelo DNIT à entidade, por meio do Poder Executivo, que desde o início dos trâmites para a cessão do terreno já investiu cerca de R$ 250 mil na obra. O projeto visa, principalmente, assegurar um espaço para estacionamento de caminhões e carretas, acabando com um problema crônico que ocorre nas ruas e avenidas de Oliveira: o estacionamento, em fila, de veículos longos e pesados, afetando a segurança e a paisagem urbana.
Estiveram presentes a prefeita Cristine Lasmar (MDB), que trabalhou pela cessão do imóvel; o presidente da Associação dos Transportadores Autônomos de Oliveira (ATRO) e da Cooperativa dos Amigos Transportadores Rodoviários de Oliveira (COOPERATRO), Daniel Reis de Paula (Queixada); o deputado estadual Lucas Lasmar (REDE), secretários municipais e associados.
No local existe, além do pátio para estacionamento com segurança, uma oficina de pintura dos veículos. A cooperativa também disponibiliza aos seus associados, acordos com postos de combustível, que oferecem descontos e convênio com médicos e clínicas. O dirigente ressalta que muita coisa necessita ser feita, como a término de um muro para cercar a área, melhorias no piso, com asfaltamento ou colocação de brita, para que os veículos possam manobrar com mais segurança. Atualmente, a cooperativa conta com 44 associados.
Na opinião de Daniel, entretanto, a criação de um espaço para estacionamento de caminhões e carretas não vai solucionar o problema de forma imediata. Segundo ele, muitos caminhoneiros resistem em se associar e ter o direito de estacionar seus veículos no pátio da cooperativa. Enquanto isso, motoristas continuam deixando seus caminhões e carretas em avenidas e ruas da cidade, entre elas a Maracanã e a Miguel Rezende. Daniel informou que esses profissionais não têm demonstrado interesse em se associarem à COOPERATRO, devido ao custo. E observou que não há como obrigá-los a participar da cooperativa, assim como não é possível permitir que utilizem o espaço sem nenhum custo.
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