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Infectologista reforça atenção aos sintomas da dengue


 Imagem da Internet

Pacientes devem ficar atentos aos sintomas, como febre alta.

 

Os números de casos confirmados de dengue em diversas cidades de Minas Gerais, entre elas Oliveira, vem acendendo. Com o objetivo de conscientizar a população sobre suas manifestações, a médica infectologista do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), Renata Lanna Maciel, reforça o que é preciso fazer diante do aparecimento dos primeiros sintomas da doença.


A infectologista explica que o vírus da dengue é transmitido pela picada de mosquitos fêmea, principalmente, da espécie Aedes aegypti, a qual possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e podem produzir sintomas que vão desde grau mais leve até grave, que podem levar a óbito. Renata Maciel observa que a pessoa que está em regiões de risco ou onde há uma grande incidência de casos confirmados de dengue, precisa ficar atenta a sintomas como febre, dor de cabeça, dor ao redor dos olhos, erupções geralmente de cor avermelhada na pele, dores musculares e articulares, prostração, náusea e vômitos. Ela ressalta que a febre não é obrigatória e pode não ocorrer em alguns casos.


A médica acrescenta que a qualquer sinal ou sintoma da doença, a pessoa deve buscar imediatamente atendimento médico, para que seja feita a classificação da gravidade do caso e estabelecimento de conduta direcionada, sendo que sintomas leves podem demandar acompanhamento ambulatorial e, em casos mais graves, internação hospitalar. Entre as principais medidas destacadas pela especialista estão a eliminação do armazenamento de água em recipientes como vasos de plantas, pneus, limpeza periódica da caixa d’água e cuidados com a higiene do quintal, evitando acúmulo de lixo e demais recipientes que possam armazenar água.

Médicos da Secretaria de Estado de Saúde também fazem um alerta de que o uso de substâncias e remédios não autorizados, ou sem comprovação científica, pode provocar danos à saúde, piorar o estado de pessoas doentes, além de gerar a possibilidade de interações medicamentosas, quando os efeitos de uma substância ou fármaco são alterados por outra substância.


Diante da alta incidência de arboviroses, como dengue e chikungunya, muitos pacientes acabam recorrendo a atalhos para o tratamento, alheios aos riscos de que remédios sem qualquer registro oficial junto aos órgãos reguladores podem provocar danos à saúde. Além de ineficientes, medicamentos e substâncias ingeridos sem supervisão médica podem ter sido produzidos sem as condições de higiene adequadas, sem fiscalização farmacológica e ter contaminantes capazes de piorar o quadro de quem fez uso.

(Com informações da Agência Minas)

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