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Mobilização de profissionais combate o mosquito da dengue


Prefeitura de Oliveira

Ação recolheu grande quantidade de material.

 

Uma grande mobilização, denominada "Minas Unida no Combate ao Mosquito", envolvendo cerca de 70 profissionais, incluindo agentes comunitários de saúde, agentes de combate a endemias, médicos e enfermeiras, com o auxílio da Associação de Catadores Sustentar, promoveu, no sábado (23), mutirões de limpeza e recolhimento de diversos materiais e objetos nos Bairros Nazle Simão Narciso e João Paulo II.  Houve ainda distribuição de panfletos nos bairros São Bernardo, Dom Bosco e na área central da cidade.


O principal objetivo da ação foi fortalecer os cuidados no combate à dengue e engajar a população no combate à epidemia que assola a região de Oliveira. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os mutirões foram extremamente positivos, com a remoção de quatro caminhões de materiais inservíveis e recicláveis, que poderiam ser potenciais focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Os participantes avaliaram a mobilização como exemplo de como a colaboração entre profissionais de saúde e associações locais de catadores de materiais recicláveis fazem diferença no enfrentamento dos problemas de saúde pública.

 

Dengue causa dor e mortes em todo o país

Autoridades sanitárias confirmaram 363 mortes por dengue no Brasil em 2024. Os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde são do dia 11 de março. Há ainda 763 óbitos em investigação e que podem ter sido causados pela doença, totalizando 1.126 mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. No dia 8 de março o país contabilizava 1.342.086 casos de dengue e um coeficiente de incidência de 660,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Entre os casos prováveis, 55,5% são de mulheres e 44,5% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.


Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (464.223) entre os estados. Em seguida estão São Paulo (238.993), Paraná (128.247) e o Distrito Federal (122.348). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 4.343 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (2.260), Espírito Santo (1.270) e Paraná (1.120).


A explosão de casos de dengue fez com que pelo menos oito unidades da federação decretassem emergência em saúde pública: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. A medida facilita acesso a recursos federais e agiliza processos voltados ao combate da doença.


Sobre o tema leia o editorial “Querido hóspede”, na página 2 desta edição.

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