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Placa homenageia vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho


Humberto Trajano

Descerramento da placa contou com a presença de familiares de vítimas.

 

O Governo de Minas e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) inauguraram, na quinta-feira (08/02), na sede do Instituto de Identificação (IIMG), em Belo Horizonte, uma placa em homenagem às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho. A tragédia, que completou cinco anos no último dia 25 de janeiro, tirou a vida de 270 pessoas, sendo que duas delas estavam grávidas, totalizando 272 vítimas, que agora passam a ter seus nomes eternizados de forma simbólica. Além de tirar a vida de 272 pessoas, o rompimento gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais na bacia do Rio Paraopeba e em outras regiões do estado.


A instalação de placas com a homenagem é uma iniciativa do governo de Minas, do Ministério Público de Minas Gerais, do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública de Minas Gerais. A primeira placa foi instalada na Academia de Bombeiros Militar (ABM), em Belo Horizonte, em janeiro. Outras, do mesmo modelo, serão afixadas em obras e projetos realizados pelo governo de Minas com recursos do Acordo de Reparação ao rompimento em Brumadinho, assinado com a empresa Vale.


Das 270 vítimas relacionadas pela Defesa Civil, 267 foram identificadas. Dessas, 183 tiveram a confirmação pelo exame de papiloscopia (análise das impressões digitais desenvolvidas pelos servidores do Instituto de Identificação), 50 por DNA, 32 por Odontologia Legal e duas por Antropologia Forense (quando os indivíduos apresentam particularidades que permitem suas identificações).


Os procedimentos para identificação das vítimas da tragédia de Brumadinho seguem no laboratório de Biologia Forense do Instituto de Criminalística, em Belo Horizonte. Desde o ocorrido, em janeiro de 2019, a Polícia Civil vem procedendo à análise dos vestígios, processando em sua totalidade o material recebido, o que resultou em 1.023 exames realizados. Atualmente, 22 amostras estão em análise. A PCMG utiliza as tecnologias mais avançadas em identificação de vestígios humanos, buscando determinar, com precisão, as identidades das vítimas ainda não identificadas.

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