Carlos Augusto Mattos
Pedido de colegas foi reforçado por Cleyton Murilo.
Um pedido que já havia sido feito em reuniões anteriores da Câmara Municipal de Oliveira voltou a ser discutido durante a reunião ordinária da Casa na segunda-feira (19). Vereadores solicitaram do poder público, de instituições e da população local engajamento na criação de uma casa de apoio que possa abrigar familiares e outros acompanhantes carentes de pacientes atendidos no Hospital São Judas Tadeu. No ano passado o vereador Robson Lima Souza (PDT) chegou a apresentar um anteprojeto de lei autorizando a Prefeitura a constituir a casa de apoio.
Cleyton Murilo da Silva (PDT) foi um dos parlamentares que abordou o tema na reunião do início da semana, lembrando que a demanda já havia sido apresentada por outros parlamentares, entre eles Robson Lima. O vereador ressaltou que hoje o hospital de Oliveira atende pacientes de diversas cidades da região e até mesmo de outros pontos do estado e consequentemente recebe pessoas vindas de fora e que muitas vezes não têm condição de se alimentar e de pagar um local para dormir.
Para Cleyton Murilo já passou da hora de haver uma união da Câmara, Prefeitura, movimentos religiosas e a população para resolver o problema. O vereador sugeriu que a Prefeitura possa ceder um espaço e funcionários para o seu funcionamento, e que a igreja católica e os vicentinos, que têm ajudado muitas pessoas pagando a hospedagem de acompanhantes de pacientes, também possam contribuir. Ele citou como exemplo e cidade de Divinópolis, que já conta com esse tipo de atendimento.
André Luiz da Silva (PODE) relatou que tem sido procurado por muitas pessoas reivindicando a criação da casa de apoio. Ele também observou que o hospital cresceu muito e faz o atendimento a pessoas de toda a região.
Em julho do ano passado, Robson Lima apresentou uma proposição para a criação de uma casa de apoio na cidade. De acordo com o anteprojeto, no local seriam oferecidos às pessoas carentes abrigo, alimentação e atividades sociais, culturais e recreativas, dentre outras que visem promover o bem-estar geral dos assistidos e sua integração social. O texto estabelecia que fossem acolhidas as pessoas encaminhadas pela Secretaria Municipal de Saúde, Ação Social e Assuntos da Família.
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