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Vice-prefeito de Oliveira publica retratação a Lula e ao PT


Carlos Augusto Mattos

Chicre Abud se retratou, atendendo sugestão do Ministério Público.

 

Atendendo sugestão do Ministério Público, com relação a uma publicação feita em seu Instagram, por ocasião da eleição de conselheiros tutelares realizada em outubro do ano passado, o vice-prefeito de Oliveira, Chicre José Abud Neto (MDB), divulgou uma retratação ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e ao Partido dos Trabalhadores (PT). Um vídeo postado por Chicre insinuava apoio de Lula ao roubo de celulares por parte de jovens. O PT de Minas ingressou com uma ação na justiça por crime contra a honra e difamação.


Na retratação publicada nas redes sociais do PT de Minas, Chicre Abud relata: “Nos termos da transação penal celebrada com o Ministério Público, no processo número 5004170-77.2023.8.13.0456 de autoria do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais, tenho a considerar que, atendendo a sugestão do Ministério Público, com relação à publicação no meu Instagram por ocasião da eleição de conselheiros tutelares, sendo alertado de que a fala do presidente Lula com relação ao roubo de celulares tratou-se de uma montagem de Internet, confirmada pelas altas cortes da justiça, reafirmo que aqui propaguei notícias por erro, que neste ato faço a reparação”.


Por meio de nota encaminhada à Gazeta de Minas, o vice-prefeito disse que recentemente foi processado pelo Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais, porque postou em seu Instagram e demais redes sociais o pedido à população “que não votassem em candidatos esquerdistas/ petistas e lulistas para os conselhos tutelares, porque a pauta desse grupo quanto aborto, maconha, permissividade para furtos e abrandamento de penas para criminosos é totalmente contrária àquilo que defendo como conservador de direita”.


Segundo Abud, apresentaram no processo decisão judicial afirmando que a fala de Lula sobre permissão para roubos e furtos de celulares era fake news. “Confesso que vi a fala de Lula, mas havia decisão judicial determinando que não houve essa fala. Assim, não restou a mim discutir a matéria que já tinha decisão fechada pela justiça”, argumentou o vice-prefeito. Ele explicou que o PT queria receber R$ 10 mil, mas na sua avaliação o partido não precisa desse dinheiro. Disse ter concordado em pagar R$ 5 mil para a comunidade como um gesto de boa vontade e atendendo a sugestão do representante do Ministério Público, que estava mediando a transação.

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